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Inovação/ Livinig Lab na Copa do Mundo

Atualizado: 12 de dez. de 2022




A Copa do Mundo termina dia 18 de dezembro e até lá muitas surpresas estão por vir. Mesmo sem o Brasil ter chance de título, este campeonato ficará para a história. Nunca um evento foi tão amplamente usado como living lab como este.


Da bola Al Rihla às camisas tech dos jogadores. Da arquitetura dos estádios ao aplicativo FIFA de realidade aumentada para uso durante as partidas. Da inteligência artificial (VAR) à ousadia do streamer brasileiro que bateu recordes no Youtube. Precisa-se de tempo para processar todas as novidades. Você já tinha se dado conta que depois da Copa do Catar nenhum evento esportivo deve ser o mesmo?


Microchips e tomadas de bola

Uma foto com várias Al Rihla’s sendo carregadas antes da partida viralizou nas redes sociais. A Adidas inovou ao fabricar uma bola que contém 2 microchips e por isso precisa ser levada à tomada antes de cada jogo. O primeiro envia em tempo real vários dados ao longo da partida, como tempo de posse de bola, os passes, velocidade, enfim.


Porém, a inovação transversal está no segundo. Que é um sensor de unidade de medida inercial (IMU - Inertial Measurement Unit), que dá uma visão granular de como a bola se move no espaço toda vez que é chutada. Algo como 500 frames por segundo que são transmitidas instantaneamente para o sistema de posicionamento local (LPS) instalado ao redor do campo.


Mundo físico não é o limite

Esse apanhado de dados resulta de uma parceria com a Kinexon, a maior empresa de tecnologia esportiva do mundo, que começou há 6 anos atrás. Para Maximillian Schmidt, co-fundador e diretor administrativo da Kinexon, “Podemos usar essas informações em tempo real para contar novas histórias, para criar mundos virtuais, sobreposições aumentadas, insights sobre o desempenho dos jogadores”. Essa tecnologia pode ser aplicada também às camisas dos jogadores.


Ou seja, praticamente todos os demais esportes que tiverem um objeto como ponto de contato poderá se transformar num geoprocessador de novos mundos. Quanto tempo será que a NBA irá levar para aplicar a mesma solução aos jogos de basquete? Ou a NFL? Que são mercados milionários por si só, mas com a ajudinha da tecnologia podem ir muito mais além na realidade de seus jogos físicos ou virtuais, como aplicativos e games.



Fonte de inspiração:



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