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Empreendedorismo/ Você investe no Jovem Aprendiz? Deveria.


Percebo a dificuldade de muitos colegas empreendedores em encontrar profissionais com as qualificações desejadas no momento de uma contratação. Mas noto pouquíssimos comprometidos em desenvolver as habilidades necessárias na formação dessas pessoas. Mesmo com tantos jovens ávidos por oportunidades de trabalho.


Quando a gente ouve falar no programa Jovem Aprendiz, logo conectamos com indústrias ou empresas grandes. Até certa parte está correto, porque a Lei da Aprendizagem (10.097/2000 - para jovens entre 14 e 24 anos ou pessoas com deficiência, sem limite de idade) determina que qualquer estabelecimento de médio e grande porte, com mais de 7 colaboradores, devem contratar de 5% a 15% como aprendizes em seu quadro de colaboradores e colaboradoras.


Mercado de trabalho

Não é custo, é investimento. Já entendi a importância de qualificar a mão de obra não só no aspecto financeiro, como definitivamente da importância do nosso papel na sociedade na inclusão das esferas menos favorecidas. Esta é responsabilidade de todos. Nós empresários precisamos reavaliar. Está na hora de discutirmos as soluções. É inadmissível um empresário ficar contra resolver uma situação social da sua própria cidade” disse Luiz Carlos Floriani, presidente do conselho Administrativo do CIEE/ SC em seminário realizado na Alesc em março de 2022.


Oportunidades para todos empreendimentos

Ouso dizer que a diferença entre estágio e Jovem Aprendiz é o "pulo do gato". Diferente do regime de contratação do estagiário, onde o aluno tem compromisso acadêmico e não acessa os benefícios da CLT, o Jovem Aprendiz está submetido às leis trabalhistas.


Alguns podem dizer, "lá vem os impostos e encargos". Outros mais atentos vão pensar, "retenção de talentos"! Quem está mesmo buscando a contratação de profissionais dinâmicos e competentes já percebeu que é uma dureza conseguir o comprometimento dessa faixa etária. Porque nada para eles é sólido ou duradouro. Até que você consiga conquistá-los.


Diferente de uma fase anterior em que bastava um salário melhor, hoje está em pauta outras necessidades na retenção de talentos. Como ambientes saudáveis de trabalho, com escuta ativa e participação nas tomadas de decisão, flexibilidade de horário, entre outros. Atrativos esses que tanto a empresa como os jovens tem muito o que aprender um com o outro e aí se cria vínculo saudável de desenvolvimento profissional humano. Percebe o universo de possibilidades que está a sua frente?


Com: @cieesc





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