Para quem tem a cultura da pesca, trabalhar em rede traz referências e analogias diferentes daqueles que não tem. Hoje está na moda o termo, que derivou da teia, nesses caminhos digitais que seguem em exploração constante.
É fascinante observar o que se pode produzir em conjunto, compartilhando conhecimentos além mar sem precisar ao menos pisar na areia. Contudo, estamos fazendo esse trabalho de forma sustentável?
Assim como as redes de pesca quando descartadas de forma incorreta causam danos ao meio ambiente, será que as redes que se formam e por ventura são deixadas pra lá, sem cuidados, também não causam danos aos nossos habitats de inovação? Essa é uma reflexão que poderíamos fazer nesse momento de retomada.
Por alguns meses nos tornamos dependentes das tecnologias e seus contatos virtuais. Agora com a possibilidade de ligações reais, algumas demandas perderam sua prioridade. Entretanto, uma atividade complementa a outra se bem usada e organizada, sem nós ou furos. Dessa forma seguimos trabalhando em rede para e num ambiente inovador sustentável. É no que acreditamos.