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Inovação/ Comportamento de buraco negro simulado por AI

O uso de Inteligência Artificial (AI) para simular o comportamento de buracos negros é inédita e é resultado da dissertação de mestrado de Roberta Duarte Pereira (IAG/ USP). De acordo com o Jornal da USP, a pesquisa resultou em artigo para a revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society, uma das mais reconhecidas na área da astronomia.


Mulheres na Ciência

A primeira imagem de um buraco negro surgiu em 2019, quando a pesquisadora de métodos computacionais Katie Bouman (do Instituto de Tecnologia da California) conseguiu processar uma quantidade gigantescas de dados.


Seguindo a mesma linha, os cálculos do comportamento do fenômeno astronômico foram sistematizados de acordo com uma das técnicas de AI, chamada de “aprendizado da máquina”. “Para compreender os buracos negros, é preciso usar simulações computadorizadas de cálculos numéricos muito avançados, que geralmente envolvem os parâmetros de densidade, pressão e velocidade para cada ponto de análise”, explica Roberta Duarte. Foi a primeira vez na história em que um buraco negro foi simulado com o uso de Inteligência Artificial.


Inovação Transversal

Segundo Roberta, “Na área da Inteligência Artificial e do aprendizado de máquina, vemos que muitas tecnologias são reutilizadas e reaproveitadas para novas descobertas, como a arquitetura de programação que foi inicialmente desenhada para analisar cérebros e acabou sendo utilizada por nós em um estudo de astronomia. Um avanço é útil para outro e isso abre portas para novos usos dessa tecnologia.”


A pesquisadora

A pesquisadora Roberta Duarte é formada em Física pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e atualmente doutoranda no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP, sob orientação de Rodrigo Nemmen.




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