O CEO do Airbnb, Brian Chesky, anunciou aos funcionários da empresa que todos poderão trabalhar remotamente, de qualquer lugar, permanentemente. Ele inclusive incentiva que seus 6 mil funcionários trabalhem cerca de 3 meses por ano em algum dos 170 países onde a plataforma atua.
Porém, o que chama a atenção é uma fala: “Se você quer prever o futuro, não olha para grandes empresas ou empresas mais antigas – olha para empresas jovens, especialmente para a cultura [de trabalho]”.
Enquanto alguns gestores se espelham no que grandes corporações realizam no dia a dia, o jovem CEO direciona o seu olhar para aqueles que estão começando. Isso é se preparar para o futuro.
Retenção de talentos
Hoje há uma base "tradicionalista" entre os gestores. Esses preferem o trabalho presencial, cartão de ponto e uma hierarquia definida. Outros, estão adotando o trabalho híbrido ou home office, gestão por resultado e hierarquia compartilhada.
Os talentos nativos digitais, que já nasceram num mundo conectado, não compreendem porque um determinado dresscode ou local de trabalho monitorado o torna mais produtivo. E é algo a se pensar realmente. As profissões de hoje não são as mesmas que precisam operar maquinários alocados nas fábricas, por exemplo. Também não é o cartão de ponto que determina o melhor horário de trabalho. Os programadores que o digam.
Outra questão que Chesky passa a oferecer é uma nova política de remuneração. "Os salários da empresa nos EUA e no Canadá serão determinados pela função do cargo, em vez de baseados na localização do empregado" diz artigo do portal da Revista Exame.
Ainda que não se concorde com tudo ou acredite que alguns itens não funcionem para o seu negócio, é interessante acompanhar o que pensam e o que inspiram os jovens players do mercado global. Afinal, ninguem acreditaria que alugar o sofá pela internet se transformaria na maior plataforma de hospedagem independente que temos hoje.
Inspiração: https://exame.com/carreira/para-o-ceo-do-airbnb-quem-nao-adota-o-trabalho-remoto-esta-em-desvantagem/
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